Brises garantem proteção e luz natural.
Obra: Edifício para Laboratórios

Os brises da Sulmetais proporcionaram alta performance técnica e atenderam às necessidades arquitetônicas no projeto do novo edifício da faculdade.

Em 2018, o Campus de São Caetano do Sul (SP) do Instituto Mauá de Tecnologia ganhou um novo prédio – anexado ao edifício H –, que ocupa uma área de 5.652,47 m². Sua construção foi idealizada considerando o contexto climático do local.

Com layout operacional inteligente e estética que favorece às necessidades ambientais, o edifício possui espaços para laboratórios que ampliam o atendimento a cursos já existentes na instituição. O projeto é assinado pelo arquiteto Silvio Garrucho, diretor do escritório S C Garrucho Arquitetura.

DESAFIO

Um dos grandes desafios do projeto era especificar os brises, pois esse elemento de fachada precisava atender às necessidades de proteção aos ambientes internos e garantir iluminação natural, integração entre as áreas internas e externas, além de transparência.

“Por decisão do projeto, os espaços tinham que operar com luz natural difusa, filtrada, refletida e sem carga térmica, de modo a controlar a incidência de radiação direta e excessiva. Alguns espaços também exigiram ventilação natural permanente, como a escada principal”, explica Garrucho.

Além disso, o material deveria ser produzido sob medida para atender ao processo de racionalização construtiva previsto no projeto, considerando a execução e a montagem ao mesmo tempo das outras fases da obra.

SOLUÇÃO

A empresa escolhida para fornecer os brises foi a Sulmetais, que já havia trabalhado com o arquiteto em outros projetos. E para atender às exigências da obra, a empresa forneceu três modelos: especial (fabricado sob medida), tipo veneziana perfurada e colmeia. Sendo que o primeiro foi especificado para as fachadas principais – faces frontal e lateral direita. Após a instalação, o produto proporcionou uma dinâmica interessante, com diferentes tons de cinza.

“Sobre os painéis nas fachadas, coroamos o espaço entre as mísulas e os planos do edifício com o brise colmeia em alumínio 150 mm x 150 mm”, conta o arquiteto. Já nas faces laterais e frontais do bloco da escada principal, foi utilizado o brise tipo veneziana perfurada SM C40E.

Após a conclusão da obra, constatou-se a eficiência dos brises na proteção solar das áreas internas e o melhor aproveitamento de iluminação natural, tornando o edifício mais econômico e confortável.

“Havia a desconfiança, por exemplo, em relação à performance dos brises perfurados nas fachadas principais, entre outros questionamentos. Alguns achavam que o brise especial era um alto investimento, outros consideravam muito grande – e se de fato seria necessário. No final, agradou a todos. Sua utilização foi marcante para a personalidade do edifício, que possui arquitetura minimalista, com abordagem bioclimática e de nível internacional”, conclui o arquiteto.

Além disso, o uso dos brises da Sulmetais proporcionou uma linguagem contemporânea, leve, transparente, moderna e com ganhos de luz natural difusa – e sem carga térmica. O alumínio (matéria-prima dos produtos) também foi importante para o melhor desempenho técnico na obra.